Quando dizem que não está acontecendo nada é porque algo está acontecendo.
Um mistério. Não o de feiurinha. Mas um mistério.
Todos eles merecem a oportunidade do "sim", inclusive mais de uma vez; ele não.
Todos eles merecem momentos de doçura e de piadas com cumplicidade; ele não.
Todos eles merecem o perdão e a tolerância; ele não.
Todos eles merecem o interesse e o frio na barriga; ele não.
A ele, cabe o compartilhamento dos momentos de incerteza, dúvida, desengano, tristeza e, amizade.
A ele, cabe o ouvido e, não a boca.
A ele, cabe ser compreensivo e conselheiro; não o Antônio, um antônimo, talvez.
A ele, cabe o descarrego de indiferença, silêncio e ignorância.
A alquimia do ser.
Nele, humildade se torna vaidade.
Nele, experiência se torna prepotência.
Nele, qualidade se torna defeito.
Nele, carinho se torna apego.
Distanciamento.
Em nome da proteção, recomendou-se o isolamento.
Em nome da quarentena, recomendou-se a noventena.
Em nome da razoabilidade, recomendou-se o extremismo.
Em nome da fidelidade, recomendou-se a promiscuidade.
Fome.
Um Big Mac de indignação.
Um peroá de rejeição.
Uma paçoca de frieza.
Uma lasanha de frustração.
Não queira ele ser eu.
Eu não.
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terça-feira, 3 de setembro de 2019
segunda-feira, 22 de julho de 2019
Em silêncio
Há vida no silêncio.
E desejo. Desejo de que o apocalipse se concretizasse de modo repentino, sem aviso prévio, sem anticristo e tudo mais. Que o céu pudesse se abrir e ceifar toda essa gente que vive em e de desgraça. Sei que eu iria junto para o inferno, mas se sadismo é pecado, eu ao menos teria o prazeroso pecado de ver certas pessoas sofrerem. Em meio ao caos do apocalipse, me restaria um sentimento de justiça, de dever cumprido, uma contraditória leveza da alma, enquanto me afastaria gradativamente da beleza da divina luminosidade celeste rumo aos confins dos porões do inferno.
Eu queria o apocalipse, ainda que ele pudesse custar minha vida.
É a escolha mais covarde entregar a Deus e aos anjos a esperança e a humanidade que não somos capazes de concretizar. Não me importaria de ter meus projetos interrompidos pelo repentismo do juízo final. Aliás, até gostaria.
Mas enquanto o apocalipse não vem, resta o silêncio; a indiferença. Não a desistência. Nada a falar, nenhuma vontade de provocar. O coração nem balança.
O silêncio e a indiferença; quanto aos rumos do país, quanto às escolhas alheias, quanto aos sentimentos. Aliás, no silêncio há mais instinto do que sentimento. O instinto de sobrevivência que se sobrepõe a tudo que possa representar perigo. O silêncio instintivo que anseia por previsibilidade, por segurança e que não se sujeita ao vexaminoso constrangimento que um "não" afetivo é capaz de proporcionar. O instintivo silêncio de quem só quer andar na linha e se auto-preservar, tentar chegar até o final sem se pôr a pensar sobre qual final.
Seguir. Com a força do preto. Sem modismo ou rock and roll. Só preto. A imponência e a presença de quem se põe em preto. No silêncio do preto não tem mimimi, sacanagem ou deslealdade; há só seriedade. Há vida.
As tristezas do coração são como esterco. Fazem florescer a alma. Num jardim de sentimentos não correspondidos, a indiferença é a chuva que faz a alma frutificar. Não há nada que seja digno de se falar, nem convite que seja merecedor de se arriscar. É preciso silenciar, não se constranger, não se envergonhar. Se para sorrir depois é preciso chorar antes, melhor não querer sorrir, para não ter que chorar.
Não falar, não escrever.
Delirar.
quinta-feira, 13 de dezembro de 2018
Amanda
Hoje é dia de texto "choro no banho". Uma "fraquejada", como andam dizendo por aí.
Há um ano e um mês eu escrevi um dos textos mais polêmicos deste blog, na impulsividade de um teclado de celular, deitado em um sofá de uma sala escura da casa de um amigo, numa madrugada de domingo para segunda.
Eu poderia apenas ter ido dormir na cama, mas não... Insisti em ficar escrevendo no breu, na telinha de um celular. Fiz merda. Fui babaca, em alguma medida. Chateei talvez a garota de quem eu mais gostei nos últimos anos.
Hoje penso que fui vaidoso de certo modo.
Se nada acontece, eu também tenho culpa. Muita culpa, talvez. Quem sou eu para me julgar uma "escolha excelente"? Quem sou para me julgar um não-babaca? Fui presunçoso. Quem sou eu para me julgar um cara legal?
Aquilo que considero virtudes pessoais podem ser grandes defeitos na visão alheia. E foda-se. Como disse um amigo meu um tempo atrás, somos babacas grande parte do tempo e estamos em constante luta para tentar não sermos. No fim, é meio isto. Sou mais um babaca, preconceituoso...
Não sou uma escolha melhor. Talvez só uma escolha como as demais. Demorei um pouco a entender isto, porque isto envolve autocrítica e parar de acreditar naquele papo de "você é tão legal, tudo que eu sempre busquei, mas não vai rolar". Tenho me incomodado cada vez menos com as recusas, me recuperado com uma estranha celeridade. Isto me faz sentir-me meio babaca e descrente, mas ao mesmo tempo me sinto mais forte. Menos humano, talvez.
Mais cabeça de gelo, mais "foda-se" e menos sentimento. Uma pena, em alguma medida. Nos últimos 3 anos saí de dentro de minha concha e me ofereci às pessoas, de peito aberto, com intensidade. Tudo está dando certo na vida, resolvi tentar tornar esse "tudo certo" em algo ainda mais completo, alcançar a fronteira final: minha vida afetiva. Fiz coisas que nunca antes tinha tido disposição em fazer. Me empenhei em tentar. Por 3 anos eu resolvi buscar a satisfação afetiva em detrimento das demais. Não busquei "o amor da minha vida". Busquei envolvimento afetivo, misturar as tintas. Falhei, como no aprendizado do inglês. Falhei. E na vida se falha.
Quando se falha, é preciso investigar os motivos. Quando eu penso que estou sendo legal, eu posso estar sendo chato. Quando penso que estou sendo flexível, eu posso estar limitando a liberdade alheia. Quando penso que estou tocando o coração das pessoas, eu posso estar sendo um "romântico" inoportuno.
Preciso pensar. Entender. Aos 13 anos, pedi um beijo e ganhei um beijo dentro do ouvido. Me retirei de qualquer vida afetiva por 12 anos e só voltei aos 25 anos de idade. Nos últimos 3 anos eu realmente fiz da vida afetiva uma das minhas prioridades, após ignorá-la por anos focado em outros projetos. Eu quis desta vez ter uma vida assim. Quis e tentei. Mas não deu.
Falhei novamente. Tentei tocar o coração das pessoas. Toquei somente o coração que eu não poderia tocar. O resto foram recusas. Recusas justas, afinal. Agora entendo. Me vejo como um homem comum, repleto de defeitos como os demais. Nada de "escolha excelente".
Não dá para continuar falhando sem parar para refletir.
Talvez seja hora de se retirar novamente e deixar pra lá esse negócio de vida afetiva. Me repensar como pessoa. Só voltar quando for hora. Estudar, trabalhar... Levar uma vida como era antes de eu me oferecer às pessoas. Neste momento, sinto que talvez seja a hora de voltar para dentro da concha, do meu mundinho.
Não estamos neste mundo para ser a escolha "suficiente" ou "excelente" de alguém. Tudo que quero é ser um cara cada vez mais honesto e decente. Se eu for honesto e decente, vou sentir-me bem diante do mundo, sendo ou não a escolha de alguém.
Aquela garota, hoje namora. Mudou de planos sobre namorar, ao que parece. Ou talvez o problema estivesse só em mim mesmo. E se for isto, eu tô muito de boa com isto. Porque hoje consigo ver o quanto sou falho. Enfim! Invejo um pouco o cabra que conseguiu tocar o coração dela. Mas e daí? Quero que ela seja feliz. E eu preciso parar de invejar aquilo que não fui capaz de conquistar.
Vou sossegar, viado. Estudar e trabalhar. Tentar ser honesto e decente.
sábado, 17 de novembro de 2018
Desconexo
São quase 3 da manhã. Mas eu estou cheio de pensamentos.
Aos 18 anos eu era um "monstro", capaz de comer uma parede de concreto para encontrar uma saída e mudar de vida. Eu parecia maduro para caramba, nada me abalava além do espírito de sobrevivência que me fazia ser capaz de morder um cachorro se isto fosse necessário para sobreviver. Eu era um guerrilheiro que só tinha em uma munição a sua chance de dar certo. Era preciso guardar bem a munição e não desperdiçar o tiro. E foi a maturidade imatura dos meus 18 anos que me salvou de hoje não estar desempregado e distribuindo currículos para ser qualquer coisa em qualquer lugar. Não que isto seja um demérito, mas é um resultado de que algo deu errado.
Quando olho para 10 anos atrás, penso no quanto eu era maduro e imaturo. Eu só queria ter uma chance de sobreviver e tudo girava em torno disto. Lembro de ter ido uma única vez a uma boate, numa matinê com 15 anos. Só Deus sabe o quanto eu tive medo de gastar aqueles 20 reais. A primeira vez que beijei uma mulher foi aos 25 anos de idade. E eu ainda perguntei se podia beijá-la. Céus! Antes disso não dava, eu estava ocupado demais em sobreviver. O que não me torna fonte de orgulho para ninguém. Aos 13, também pedi um beijo. Mas ganhei um beijo dentro do ouvido. Meio nojento. Frustrante, aliás. Saí de cena e só voltei 12 anos depois.
O coração de uma mulher é um oceano, repleto de segredos e desejos profundos e obscuros. Já a cabeça de uma mulher é um universo, repleto de possibilidades e sempre em expansão. Às vezes é difícil gostar das mulheres. Eu só queria que o encanto que vez ou outra desperto nelas durasse mais do que 2 meses. Nunca passa disto. É meio cabalístico. Talvez eu não consiga ser mais do que sou por mais de 2 meses. Esta fraqueza me dói em alguma medida. Ainda não sei o que me torna tão fugaz para as pessoas.
Não gosto que nada me escravize. Quando bebo, me sinto escravizado. Hoje não bebi. Mas fui a uma festa do caralho. Ninguém sóbrio me chamou para dançar. Eu só quero dançar no começo da festa, quando eu e todos os demais estão sóbrios, mas ninguém quer dançar. Depois que todos estão bêbados, inclusive eu, eu não quero mais dançar, me contento em ficar risonho. A bebida escraviza, mesmo quando não é vício. Escraviza porque você começa a beber sem nem saber mais ao certo porque bebe.
Eu nunca tive nem curiosidade em usar qualquer droga. Eu só tinha uma munição a gastar para sobreviver e o vício em qualquer droga, inclusive lícita, poderia roubar meu ímpeto de sobrevivência.
É preciso algum controle sobre o desejo, senão todo dia vira dia e não há corpo que aguente. Perder o controle sobre os desejos é a coisa mais impulsiva que alguém impulsivo pode fazer sem se dar conta de que é impulsivo. Todo dia parece ser dia de saciar o desejo. O corpo padece e a mente não percebe. Entra-se em estado de autofagia, de automutilação. É um matar-se diariamente de modo bem retardado, por sinal. Elas nos destroem aos poucos e silenciosamente. Eu precisava sobreviver. Então nunca quis.
Não gosto que nada me escravize e o desejo por algo é escravizante.
Nada com nada.
Estou desconexo.
E solitário.
Em geral, não sou contra ser solitário. Mas às vezes é bem bad. Ter o outro obriga a gente a organizar as ideias para verbalizá-las. Não ter o outro torna nossa própria voz um monólogo. Agora que sobrevivi, eu preciso do outro. Sinto a necessidade. Uma puta fraqueza. Ou uma fraqueza puta. Nada contra as putas.
Aliás, vontade de socar cada cara puto. Por causa dos putos, somos todos canalhas. Por causa dos babacas, somos todos "machos escrotos". Por causa dos tarados, somos todos iguais. Fodam-se todos vocês. Somos todos homens, menos alguns. Dá trabalho ser homem em meio a um mundo de tanta descrença no homem.
Nunca se sabe quando tocamos de verdade o coração das pessoas. As lágrimas revelam isto no mundo material algumas vezes, mas nem sempre. E isto é bem estranho. Tocar o outro é algo que transcende o mundo material, o contato de peles e as mononucleoses das bocas vazias que beijamos nas madrugadas frias. Tocar de verdade o outro é uma sensação única. Cada coração é precioso e cercado de defesas. Quando alguém baixa a guarda, é lindo demais. Eu acho isto humano pra caralho. Mas nem sempre isto é muito claro. E isto deixa uma insegurança da porra. Deixa aquela dúvida se, no fim das contas, não se está sendo invasivo, um babaca ou um trouxa.
Mas no fim, quando se quer tocar o céu do outro, se é humano. E por mais que isto não pareça, as verdadeiras sensações humanas estão em extinção, inclusive o amor. Porque amar envolve não ser individualista e, hoje, tudo o que não queremos é ter nossas liberdades ameaçadas. Melhor a superficialidade do que é breve do que a intensidade do que permanece e é recíproco. É preciso confiar no poder da reciprocidade e baixar a guarda.
Atiro contra tudo às 3h41 desta manhã. Porque não sei o que fazer quando a preocupação maior não é mais apenas sobreviver.
sexta-feira, 22 de abril de 2016
Não
Quando eu disse "sim", tudo o que eu queria era ter uma oportunidade de tentar. Quando eu disse "sim", tudo o que eu queria era corrigir um erro com anos de atraso, era admitir que eu deveria antes ter seguido a sensação que senti no primeiro dia.
Quando eu disse "sim", tudo o que eu queria era ser um sujeito comum, daqueles que se relacionam normalmente, trocam sentimentos ao invés de apenas dar. Quando eu disse "sim", tudo o que eu queria era mostrar que um negro suado pode conquistar.
Quando eu disse "sim", tudo o que eu queria era adoçar a vida e ter momentos para só discutir. Quando eu disse "sim", tudo o que eu queria era poder ter com quem sonhar.
Quando eu disse "sim", tudo o que eu queria era ter direito a ouvir um "não". Quando eu disse "sim", tudo o que eu queria era ter motivos para mudar e seguir.
Quando eu disse "sim", tudo o que consegui foi mais uma decepção, daquelas que não se conhece a razão.
No fim, ao que parece, é melhor só se dizer "não", acalmar os espíritos, se pedir perdão e clamar por mais razão. Gente branca não tem coração.
Já são duas da manhã.
Quando eu disse "sim", tudo o que eu queria era ser um sujeito comum, daqueles que se relacionam normalmente, trocam sentimentos ao invés de apenas dar. Quando eu disse "sim", tudo o que eu queria era mostrar que um negro suado pode conquistar.
Quando eu disse "sim", tudo o que eu queria era adoçar a vida e ter momentos para só discutir. Quando eu disse "sim", tudo o que eu queria era poder ter com quem sonhar.
Quando eu disse "sim", tudo o que eu queria era ter direito a ouvir um "não". Quando eu disse "sim", tudo o que eu queria era ter motivos para mudar e seguir.
Quando eu disse "sim", tudo o que consegui foi mais uma decepção, daquelas que não se conhece a razão.
No fim, ao que parece, é melhor só se dizer "não", acalmar os espíritos, se pedir perdão e clamar por mais razão. Gente branca não tem coração.
Já são duas da manhã.
domingo, 10 de abril de 2016
7x1
Normalidade nem sempre foi o forte.
Se torna parâmetro para quem o imponderável é sofrimento.
Cenas lamentáveis.
O aperto não suporta a moleza.
O deslumbramento quando se mistura com a insegurança não resulta em naturalidade.
Falsa vitória. Palavras ao vento. Constrangimento.
Ter firmeza nas palavras, afasta.
Ter sinceridade nos olhos, assusta.
Encontrar o que se busca, congela.
Deixa passar.
Entre X e S2, restam as meninas de plantão,
A rapidez da violência sem consciência,
As fotos de ego,
A busca pelo desconhecido.
Vez ou outra um acerto.
O imponderável parece trazer sorte.
Mas quando o sono é mais importante,
O sonho se desfaz na espera silenciosa.
O corpo se marca, como em guerra.
Acende um alerta de azar.
Que siga a diversão.
Tempo é dinheiro.
Para ser indigno basta parecer.
É bom ter alguém para se dispensar.
Oportunidade? Só se for apresentado pelo imponderável
E depois, contraditoriamente, seguir aquela ABNT.
Seguem as fotos, sem cartas,
Mas o que não se vê o coração sente melhor.
Um retorno ao passado para abrir os olhos.
Uma aterrissagem meio atabalhoada.
O imponderável se faz presente
Com o irmão da má compreensão.
Decepção gratuita em abraço de urso.
Barbas de molho.
Dois é bom.
Suor é lágrimas,
Derrama o imponderável,
A desistência inconvicta.
A descontinuação da certeza.
O que virá?
Exige coragem ou dedicação.
Intervalo da vida.
Dormir pouco ou escovar os dentes.
Todos já foram goleados,
Todos menos alguns.
Afinal nem todos são merecedores
Quando se escolhe a quem dar oportunidades.
Quando o fundo do poço tem porão,
Chegar ao fundo é quase um pedido.
A esperança está no fundo,
Onde mais do mesmo não é solução.
Se torna parâmetro para quem o imponderável é sofrimento.
Cenas lamentáveis.
O aperto não suporta a moleza.
O deslumbramento quando se mistura com a insegurança não resulta em naturalidade.
Falsa vitória. Palavras ao vento. Constrangimento.
Ter firmeza nas palavras, afasta.
Ter sinceridade nos olhos, assusta.
Encontrar o que se busca, congela.
Deixa passar.
Entre X e S2, restam as meninas de plantão,
A rapidez da violência sem consciência,
As fotos de ego,
A busca pelo desconhecido.
Vez ou outra um acerto.
O imponderável parece trazer sorte.
Mas quando o sono é mais importante,
O sonho se desfaz na espera silenciosa.
O corpo se marca, como em guerra.
Acende um alerta de azar.
Que siga a diversão.
Tempo é dinheiro.
Para ser indigno basta parecer.
É bom ter alguém para se dispensar.
Oportunidade? Só se for apresentado pelo imponderável
E depois, contraditoriamente, seguir aquela ABNT.
Seguem as fotos, sem cartas,
Mas o que não se vê o coração sente melhor.
Um retorno ao passado para abrir os olhos.
Uma aterrissagem meio atabalhoada.
O imponderável se faz presente
Com o irmão da má compreensão.
Decepção gratuita em abraço de urso.
Barbas de molho.
Dois é bom.
Suor é lágrimas,
Derrama o imponderável,
A desistência inconvicta.
A descontinuação da certeza.
O que virá?
Exige coragem ou dedicação.
Intervalo da vida.
Dormir pouco ou escovar os dentes.
Todos já foram goleados,
Todos menos alguns.
Afinal nem todos são merecedores
Quando se escolhe a quem dar oportunidades.
Quando o fundo do poço tem porão,
Chegar ao fundo é quase um pedido.
A esperança está no fundo,
Onde mais do mesmo não é solução.
terça-feira, 28 de junho de 2011
[JUBILEU] Arc de Triomphe
E lá se vai mais um pedaço:
Uma parte que fica,
Uma parte que vai.
E parece que tudo ficou pra trás.
O ar de dever cumprido
A sensação de ir ao extremo
O silêncio da satisfação
A leveza da liberdade.
O corpo que dança estático
Os batimentos ao som da adrenalina
A coragem à flor da pele
O grito da transpiração.
Superação.
The answer, my friend, is blowin' in the wind
The answer is blowin' in the wind
Uma parte que fica,
Uma parte que vai.
E parece que tudo ficou pra trás.
O ar de dever cumprido
A sensação de ir ao extremo
O silêncio da satisfação
A leveza da liberdade.
O corpo que dança estático
Os batimentos ao som da adrenalina
A coragem à flor da pele
O grito da transpiração.
Superação.
The answer, my friend, is blowin' in the wind
The answer is blowin' in the wind
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