domingo, 10 de junho de 2018

En vivo

Sem vida, toda paisagem é morta.
É a imprevisibilidade da vida que traz graciosidade ao belo, e ao feio.
Um corpo que se mexe em meio à paisagem morta ou à lama.
Onde há corpo e movimento, há vida.
Mas sem corpo, não há crime.
Mentira deslavada! Sempre há crime.
E sempre há vida. Pra mais de metro, aliás.
Às vezes mais de uma.
Mas sempre há morte. Uma única.
E entre a vida e a morte, o que há?
Só vida.
Então viva!
Porque enquanto não há morte,
Só há vida.

2 comentários:

Helena Rodrigues disse...

Já que o amanhã é incerto... viver intensamente o presente torna-se indispensável! ; )

Don Quasímodo disse...

Sim! Mas às vezes viver parece tão natural, que não damos a devida importância e intensidade.